sábado, 3 de outubro de 2009

Teoria Cinética dos Gases Perfeitos

Me veio uma coisa na cabeça agora:
Há algum tempo, enquanto na classe de teatro, eu tive uma visão: Comecei a ver vetores por aí: aceleração diminuindo e aumentando, força e campo elétrico, velocidade mudando os sentidos devido às forças elétricas... Não, eu não estava louco. Ou pelo menos eu acho que eu não estava louco. Isso tem uma explicação!!
A titia Rose, professora de teatro, deu 'ordens' para que os serezinhos ambulantes andassem pela sala de teatro. Como o local é pequeno, quando uma pessoa ia em direção à parede, mudava a direção. As pessoas não podiam ficar juntas, logo elas tendiam a se repelir. Depois, titia Rose usufrui da mágica da voz para fazer-nos começar a andar mais rápido, se não correr. Isso me fez pensar ainda mais. Depois, fez todos nós pararmos, onde estávamos. Depois nos fez andar e, algum intervalo de tempo depois, disse para andar em dupla com o primeiro que chegar perto de você. Aí que eu delirei de vez. Se você não entendeu a piada, eu explico:
A titia Rose na verdade estava dando uma aula de física, ou química, sei lá, sobre Teoria Cinética dos Gases Perfeitos. Ela até nos ensinou, com mensagens subliminares, a equação PV/T = nR (No NR havia o Pedro Viado sobre o Tronco. Hahaha).
Quando ela diz para nós andarmos pela sala, somos partículas de um gás perfeito qualquer. A sala é o recipiente. Uma partícula tende sempre a se afastar da outra (força magnética). Elas acabam se olhando, mas não se atraem efetivamente (Força Nuclear Fraca). A Rose fornece calor ao Gás, que não pode realizar trabalho, já que o volume do recipiente é constante. Logo, pela lei da conservação de energia (ΔU = ΔQ - τ), a variação de energia interna equivale à quantidade de calor recebido. Assim, a energia interna do gás aumenta, aumentando sua temperatura e pressão interna. Desta forma, as partículas ficam mais agitadas e acabam por andar mais rápido. A variação de temperatura das pessoas, digo, do gás, é dada por Δθ = ΔQ/mc(v), onde c(v) é o calor específico a volume constante. Continuando: Aí a galera para. Uns ou outros continuam correndo pelo efeito de inércia, mas logo em seguida param. O que a Rose fez para nos parar? Ou tirou uma foto, ou nos colocou próximos a uma fonte fria, tão fria que sua temperatura é próxima de 0K. Lembra do Ciclo de Carnot? Algo familiar? Pois é, meu amigo. Era só deixar a porta aberta e colocar um pistão na passagem, que teríamos uma Máquina de Carnot com alunos de teatro (para o gás poder realizar trabalho). Hehehe.
Bem, então titia Rose nos concede energia novamente. Mas agora, parte dessa energia é transformada em temperatura e pressão (porque nós estamos andando, ou seja, não temos uma energia cinética muito alta), e outra parte é transformada em algum tipo de energia que propicia uma ligação química entre 2 átomos. Sabe... Eu acho que a Rose ionizou a gente, isso sim. Porque nessas horas tem umas pessoas que estão animadas, tem umas pessoas que estão cansadas... Algumas positivas, outras negativas... Aí a positiva se liga com a negativa. A negativa descansa, e fica feliz. A positiva continua feliz. Não tão feliz, claro, mas continua feliz. Não me pergunte por quê.
É... Mensagens subliminares, cara... Realmente existem!!

Um comentário:

coelho.roseli63 disse...

Carlos, deu nó na minha cabeça!!!!
Eu não sabia nada disso!!!
Apenas dou exercícios para trabalhar o foco, concentração, atenção, corpo etc. no teatro!! Não imaginei que estava dando aulas de física...hehe...mesmo porque não entendo nada disto.
Você é muito inteligente e esperto!!
Acredito que um grande gênio está aí, esperando a hora certa para aparecer!!!
Um grande abraço e obrigada por mostrar outra forma de ver a aula de teatro. Gostei!!
Roseli Coelho