quarta-feira, 30 de abril de 2008

As raízes do amor e a Praxis

Já que esta semana e semana passada esse assunto foi bastante discutido (por mim, o professor de Religião e a turma dos Nerd) acho interessante postar algo sobre "As raízes do Amor e a Praxis". Para entender isso, vamos ter que falar primeiro sobre o que é Praxis (de acordo com a psicologia behaviorista), O que é Amor e O que é Paixão.

O que é amor:
Amor é um sentimento psicológico afetivo. Para saciar dúvidas, procure a palavra "Amor" no dicionário. Você encontrará "Afeto" e coisas do gênero. Aliás, Jesus dizia para amar ao próximo: Tenha afeto e coisas do gênero com o próximo. Isso quer dizer que você pode sair por aí declarando seu amor para as pessoas! Chegue para uma pessoa na rua e diga: Eu te amo! Se você não estiver mentindo, você é um anjinho! Apesar disso, é um pouco desconfortável se declarar para a Dulce! Você pode amar pessoas, objetos, animais, insetos, baratas e a setinha do mouse simultaneamente.

O que é paixão: Paixão é o desencadeamento de três substâncias: Dopamina, feniletilamina e norepinefrina, que são produzidas em exesso quando o corpo vê a "pessoa chave". O Corpo se acostuma e, quando a pessoa chave não está perto, o corpo sente falta... das três substâncias, que só são produzidas na presença da pessoa chave.
A pessoa chave é determinada pela seguinte maneira:
Quando o corpo vê uma pessoa candidata a pessoa chave, ele assimila suas características aos seus fatores históricos: Se, por exemplo, as características físicas da pessoa são compatíveis ao do pai ou mãe, e assim vai.
Caso os seus fatores históricos sejam compatíveis com o jeito, beleza, raça, cultura, fala, etc. da pessoa, parabéns! Você está apaixonado... a menos que já esteja apaixonado por outra pessoa.
Isso mesmo: Quando o corpo começa a produzir as 3 substâncias incontrolavelmente (é a paixão), ele não para até, aproximadamente, um ano e meio, e dura no máximo 3 anos e meio ou 4 anos: Tempo suficiente para o casal se conhecer e se reproduzir. Isso é o instinto natural. A paixão só pode acontecer com uma pessoa: Não há como haverem 2 pessoas chaves. Quando a primeira pessoa chave é assimilada, o corpo para de assimiliar até que a paixão acabe.
OBS: É possivel duas pessoas que já não têm paixão uma pela outra (acabou!) continuarem se amando, mas se apaixonarem por outras pessoas. Acontece a traição entre casais.

Praxis:
O conceito de praxis, de acordo com a psicologia behaviorista, é o seguinte:
Se você finge que sente algo, você sente.
Um exemplo bem relacionado com nosso tema é: Você odeia a pessoa e finge que a ama. Em pouco tempo estará a amando! Simples, mas verdadeiro...

E que post é esse, véi?
A principal discussão entre os nerds foi: Se é assim, a praxis pode desencadear a paixão?
Não tivemos coragem de perguntar nem para o Homem do Livro, mas depois de longos recreios (Um recreio e uma saída) discutindo isso, concluímos que... De acordo com fontes confiáveis, como wikipédia e Yahoo Respostas, Não! Porém, através da praxis, o amor pode ser prolongado: Se a paixão acabou, porque não fazer com que o corpo analise a mesma pessoa novamente, se reapaixonando?
No final de tudo, eu fui procurar mais um pouco sobre isso e descobri que terapias com casais que têm problemas de relacionamento geralmente são feitas através da praxis: Eles fingem que são apaixonados, e agem como agiam nos tempos de namoro: Flores, declarações e assim vai. A praxis é tão intensa que, como os fatores históricos são compatíveis, eles se reapaixonam. Lembrando que eles já se amavam.

No final das contas, se você age, você sente. Então finja que ama as outras pessoas, objetos, animais, insetos, setinhas do mouse... que você realmente passará a amá-las.
Vamos lá! Declare seu amor ao que senta do lado da sua carteira, atrás, na frente, acima, abaixo. Também vale se declarar para a Marizete! OPA! E se eu me declarar para a matemática... Eu vou passar a gostar de matemática?
Resposta: SIM!
Mas como eu me declaro à matemática?
Resposta: Vire o queridinho da Marizete!

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